O Fluminense conheceu o terceiro revéz seguido na noite da última quarta-feira (28), em Santa Catarina. Pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o tricolor perdeu para o Criciúma no Heriberto Hülse e agora precisa correr atrás do prejuízo no jogo decisivo. Quem vê as estatísticas do jogo não pensa que o resultado foi adverso: o Flu finalizou mais (11 a 9), teve esmagadores 68% de posse de bola, e também as melhores chances do jogo. Mas novamente a equipe de Roger Machado não soube aproveitar as chances, e a defesa continua falhando.
Nos primeiros 45 minutos, o Fluminense teve, ao todo, 65% de posse de bola, mas a improdutividade da equipe surpreende: foram apenas 4 finalizações e só uma delas no gol, contra 7 do Criciúma, que levava mais perigo e, consequentemente, abriu o placar. Após falha na saída de bola, Eduardo arriscou de longe e contou com desvio em Hygor para abrir o placar para o time da casa. Um placar justo, premiando o time que foi mais incisivo.
Na volta do jogo, um Fluminense diferente, conseguindo transformar a altíssima posse de bola em oportunidades de gol. Luccas Claro e Fred quase marcaram em cobrança de escanteio, e o time parecia disposto a empatar. Mas foi justamente o contrário: após checagem no VAR e pênalti assinalado para o Criciúma, o tricolor carioca viu Fellipe Mateus ampliar o jogo e a situação ficar dramática.
Mas 4 minutos depois, uma luz: o VAR novamente chamou Caio Max Augusto Vieira para a cabine para a checagem de um possível pênalti para o Fluminense, que foi assinalado e convertido por Abel Hernández. O gol, muito mais na insistência que na qualidade, dá uma luz ao Fluminense, que viu a derrota por 2 a 1 ser um dos melhores cenários possíveis, mesmo perdendo chances no final do jogo. Essa foi, inclusive, a primeira vitória do Criciúma na Copa do Brasil, que tinha avançado nas outras fases apenas por empates e vitórias nos pênaltis.
Confira os melhores momentos da partida: